Laudo
de conjunção carnal da Polícia Científica, divulgado nesta quinta-feira (23) pela
defesa da professora Amanda Goulart, confirma que a jovem de 27 anos foi
abusada sexualmente na madrugada de 30 de outubro, em Curitiba. Conforme o
documento, obtido pela Rádio Banda B, Amanda era virgem até o momento do
estupro. A vítima acusa um motorista do aplicativo Uber de se aproveitar da
embriaguez dela para o crime.
Conforme
o advogado Edson Facchi, o laudo confirma a versão da professora de inglês, nos
dias após o crime. “A Amanda está bastante abalada, sofrendo de transtornos
psicológicos e chegou a ser levada para fora de Curitiba. Queremos agora que o
autor seja punido, esse caso não vai ficar impune”, disse.
O
exame ginecológico aponta que o hímen teve um rompimento recente “às seis
horas, com presença de sangue nas bordas e presença de equimose junto à fúrcula
vaginal”. Para Facchi, isso evidencia a versão das dores sentidas por Amanda ao
acordar.
“O
laudo é categórico em afirmar que houve conjunção carnal e, mais, que a Amanda
tinha preservada sua virgindade aos 27 anos. Vamos agora ler o inquérito
policial e aguardar as câmeras de segurança, mas houve a conjunção, o que
afirma e reafirma o que a Amanda disse. Entretanto, estamos aguardando a
conclusão de todos os laudos”, concluiu o advogado.
Os
demais pontos do exame não confirmam se houve uso de violência para a prática
do abuso e que, de causa médica, não haveria impedimentos para a vítima reagir.
Após
a acusação, o motorista foi banido do aplicativo Uber. Ele excluiu o perfil
pessoal da rede social Facebook, mas antes comentou, em uma das publicações de
Amanda sobre o caso, negando que tenha praticado o crime. Segundo a polícia,
ele é de Santa Catarina e esteve no aplicativo por quatro meses.
O abuso
Segundo a acusação de Amanda, o abuso sexual aconteceu no bairro Portão. O caso
aconteceu na madrugada de 30 de outubro, quando a vítima pediu por uma corrida
por volta das 2 horas e, apesar do trajeto ser de seis minutos, teria ficado
uma hora rendida pelo abusador.
A
professora de inglês, de 27 anos, havia saído de uma despedida dos pais de
amigos, no bairro Portão, quando acabou sofrendo o abuso. Ela teria tomado
vinho e, possivelmente, o condutor se aproveitou da vulnerabilidade dela.
O
motorista nega todas as acusações e promete processar Amanda, informação essa
divulgada pelo próprio em uma rede social.
As informações são do portal da Rádio Banda B
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