Todo animal já sofreu com as indesejadas pulgas e os perigosos
carrapatos. Porém, há muitas formas de evitar esse contato e a
especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Laís Alarça, dá algumas dicas
para prevenir esses parasitas.
“As
pulgas são responsáveis por coceiras, alergias, perda de peso e até
verminose. Os carrapatos podem ser vetores que desencadeiam sérias
doenças como erliquiose e babesiose, que podem levar o animal a óbito se
não forem tratadas adequadamente, revela”.
Segundo ela, é preciso seguir
a orientação do veterinário para adotar medidas que afastem a
possibilidade de picadas. “Algumas medidas básicas devem ser tomadas no
próprio ambiente, pois em muitos casos ele já é foco para esses
parasitas”, revela.
A especialista também indica produtos específicos para pulgas e carrapatos.
“Alguns
devem ser usados mensalmente e outros periodicamente, isso vai variar
de acordo com o tipo de produto. Além disso, sempre será preciso tratar
também o espaço onde o cão vive - não somente o animal, para que o
controle seja completamente eficaz”, diz.
Tanto as pulgas quanto os carrapatos encontram no verão as melhores
condições para se desenvolver. “Os meses de calor são os mais
importantes, pois esses parasitas chegam à vida adulta em apenas 10
dias”, alerta. Por isso, é indicado evitar passeios em praças com muitos
animais nesse período, pois alguns cães podem não estar protegidos.
Vale lembrar que o rejunte de piso, as frestas, os tapetes e os sofás
são perfeitos para pulgas se reproduzirem rapidamente e dedetizar o
local com um especialista é fundamental. “Esses produtos são venenosos e
fazer isso sozinho representa um alto risco para a família toda. Hoje
em dia são muitas as ofertas de dedetização no mercado e todos os tipos
de serviços e preços disponíveis”, indica.
Se o tutor perceber um carrapato no cão, Dra. Laís sugere que não tente
retirar sem ajuda de um veterinário, pois dependendo do carrapato pode
transmitir doenças aos seres humanos. “Prevenir ainda é o melhor
remédio, mas se o problema já está instalado não há motivo para pânico. O
tratamento pode ser demorado, mas costuma ser efetivo na maioria dos
casos”, conclui.
Jéssica Gonçalves
Estagiária
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