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SUICÍDIO - Quatro suicídios em um único dia na região


ALERTA - Corpo de Bombeiros de Ivaiporã, Jardim Alegre e Faxinal registraram quatro suicídios em um único dia, três deles foram na forma tentada 


Foram quatro situações de suicídios registradas na região Vale do Ivaí, mais precisamente em 3 cidades e em um único dia. O 07 de novembro, de 2016, começou com o empresário José Luzia, de 53 anos, cometendo o ato extremo em Ivaiporã. O corpo dele foi encontrado no escritório de sua empresa, a JR Veículo de Ivaiporã. 
 
FAXINAL - Pouco depois, os agentes Clóvis Maia e Garcia, da Defesa Civil, de Faxinal, socorreram uma rapaz de nome G. A. F., de 41 anos, na Rua José Maria Bueno, número 378. Ele estava no banheiro, onde havia muito sangue, pois o mesmo cortou os braços com o objetivo de atingir os pulsos. Também em Faxinal, durante a madrugada, um rapaz de nome Rafael, deu entrada no Hospital, após ingerir veneno. 
 
JARDIM ALEGRE - E às 16 horas, Bombeiros de Ivaiporã, foram ao bairro Palmeirinha, próximo ao Cemitério de Jardim Alegre, região do Posto Brasília. Familiares flagraram um rapaz de nome Sérgio P.,  pendurado em uma corda, mas conseguiram cortar o cordão e o socorrer. A vítima foi levada para o Hospital, e não corria risco de morte. 
 
 OUTROS - Vale Ressaltar, que nos últimos três dias, houve ainda o caso do senhor Ademir Bassaco, de Borrazópolis e de uma enfermeira do Hospital Materno Infantil, de Apucarana, ambos cometeram o ato extremo. 
 
BRASIL - Em 2016, a Agência Brasil, divulgou dados que mais de 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano no mundo. No Brasil, o último dado do Ministério da Saúde mostra que em 2014 foram mais de 10.600 casos no país. Segundo a coordenadora da Comissão de Combate ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, Alexandrina Meleiro, 98% desses indivíduos tinham transtornos mentais, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, dependência de drogas. 
 
Dificuldades como as que vêm com a velhice, crises financeiras, solidão, fim de relacionamentos amorosos são considerados fatores de risco para o suicídio, já que funcionam como gatilho para desencadear crises dos transtornos. “Mas isso não quer dizer que quem tem transtorno vai se matar. Essa é uma condição necessária para o suicídio, mas não suficiente”, ressaltou Alexandrina.
 
Para a especialista, de cada dez suicídios, nove poderiam ter sido evitados com diagnóstico e tratamento corretos dos transtornos. “A maioria das pessoas, cerca de 70% delas, dá algum tipo de sinal [de que pensa em tirar a própria vida], mas muitas vezes os sinais são banalizados. Frases como: a vida não vale mais a pena; melhor morrer; queria desaparecer são sinais de alerta. Esse alerta é um pedido de ajuda comum, pois todo suicida tem uma ambivalência: ele quer morrer porque quer fugir dos problemas, mas também quer ajuda”, explicou a psiquiatra. 
 
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a maior parte das pessoas que pensa em cometer suicídio enfrenta uma doença mental que altera, de forma radical, a percepção da realidade e interfere no livre arbítrio. O tratamento da doença é a melhor forma de prevenir. Quem convive com essas pessoas, como colegas de trabalho, parentes e amigos, são os que mais podem perceber os sinais de que alguém pensa em desistir da própria vida. “A pessoa mudou o comportamento, ficou mais triste, mais desanimado, passou a faltar o trabalho, não rende do mesmo jeito. 
 
São vários os indícios de reações depressivas ou quadros depressivos de maior severidade, que podem levar ao suicídio”, disse a psiquiatra. Ela aconselha que quem perceber esses sinais dê atenção, se disponha a ouvir e sugerir acompanhamento especializado, caso necessário.

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