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Fotos - Djalma Vassão - Gazeta Press |
O Corinthians passou a propagar que nada “nunca foi fácil” quando
enfrentou um período de instabilidade no Campeonato Brasileiro, mas a
sua sétima conquista do torneio não chegou a ser difícil.
Sem ter a liderança ameaçada em nenhum momento do seu irregular
segundo turno, o time paulista derrotou o Fluminense por 3 a 1 na noite
desta quarta-feira, em Itaquera, para assegurar o troféu.
O jogo decisivo até teve ares de sofrimento. O Corinthians sofreu um
gol de cabeça do zagueiro Henrique – novamente, de escanteio, problema
crônico do time dirigido por Fábio Carille – logo no princípio do
primeiro tempo. Com menos de quatro minutos da etapa complementar,
porém, o centroavante Jô já havia anotado duas vezes para os donos da
casa, na primeira virada corintiana no campeonato. Jadson fechou o
marcador.
Os gols deixaram Jô à frente de Henrique Dourado (18 a 17) na relação
de artilheiros do Brasileiro – o Corinthians jamais fez um goleador da
competição. Na tabela de classificação, o inalcançável heptacampeão
agora computa 71 pontos ganhos, contra 61 do Grêmio, que havia derrotado
o São Paulo por 1 a 0 mais cedo, em Porto Alegre.
Mas o Campeonato Brasileiro ainda não acabou. O Corinthians
enfrentará o Flamengo no domingo, na Ilha do Governador, e receberá o
seu merecido troféu em 26 de novembro, diante do Atlético-MG, em
Itaquera. Já o Fluminense, com os seus 43 pontos ganhos, jogará contra a
Ponte Preta, ameaçada de rebaixamento, na segunda-feira, no Maracanã.
A torcida corintiana presente em Itaquera ainda entoava os nomes dos
jogadores escalados por Fábio Carille, fato raro, quando o Fluminense
teve a sua primeira chance de abrir o placar. Apenas um e outro se deram ao trabalho de brandir as mãos e braços
esticados, em gesto corriqueiro para afastar o azar, quando Marcos
Júnior se apresentou para a cobrança de escanteio. Henrique, no entanto,
surpreendeu também o jovem goleiro Caíque, que hesitou em bola alçada
na pequena área, e cabeceou para dentro.
“Não para de lutar!”, rebateram os torcedores do Corinthians, de
imediato, no final da gritaria que sucedeu o gol do Fluminense. O
intuito era empurrar o líder do Campeonato Brasileiro, ainda sem ter nem
sequer uma virada de placar em seu histórico, em direção ao feito
inédito justamente no dia em que tinha a chance de sacramentar a
conquista.
O Corinthians, no entanto, mostrava dificuldades para encontrar os
rumos da vitória. Teimava que seriam pelo lado direito do campo, onde
estava o esforçado Romero, já que quase não acionava o apático Clayson
na esquerda. Pelo meio, Rodriguinho parecia reviver as atuações sem
brilho de boa parte de sua campanha no segundo turno da competição
nacional.
Foi justamente pela direita, com Romero, que o Corinthians criou a
sua melhor oportunidade de empatar a partida no primeiro tempo. O
paraguaio passou a bola para Fagner, que fez o cruzamento rasteiro já
dentro da área. Jô se esticou para completar a jogada na segunda trave,
mas não alcançou a bola.
Ainda era pouco, contudo, para uma equipe que almejava ser campeã
brasileira com três rodadas de antecedência para o final do campeonato.
Fábio Carille sabia disso. No intervalo, o técnico trocou o volante
Camacho pelo meia Jadson e lançou o Corinthians ao ataque. Não demorou a
ser recompensado.
Logo no primeiro minuto, Jô mudou a direção do Corinthians ao passar a
bola para Clayson na esquerda. O centroavante correu em direção ao gol
para ele mesmo aproveitar o cruzamento do seu companheiro. Cabeceou no
canto para igualar o marcador. “Chupa! Chupa!”, celebrou o ídolo
Basílio, que comentava a partida para uma rádio da capital.
Dois minutos se passaram, e Caíque chutou a bola para a frente. Jô
desviou e encontrou Clayson outra vez. Depois de o atacante chutar no
travessão, o artilheiro do Campeonato Brasileiro demonstrou oportunismo
para tirar proveito do rebote e, de cabeça, colocar a bola na rede.
A torcida do Corinthians já não se contentava em berrar “gol”. Alguns
queriam repetir o que fizeram diante do Avaí, na rodada passada, e
louvar o “campeão”. Outros, porém, pretendiam incluir um velho conhecido
na festa alvinegra. “Danilo! Danilo! Danilo!”, passaram a fazer coro,
pedindo a entrada do veterano, bicampeão brasileiro como corintiano.
Carille preferiu esperar para mexer no Corinthians novamente. Afinal,
o seu time tinha a segurança dos tempos em que surpreendia o Brasil ao
passar um turno inteiro invicto. O colega Abel Braga, ao contrário,
entrou em ação. Substituiu Sornoza, Marcos Junios e Marlon Freitas por
Matheus Alessandro, Peu e Pedro e viu o Fluminense ganhar posse de bola,
mas não efetividade.
O Corinthians esteve mais próximo do gol. Aos 37 minutos, Jadson
bateu colocado e acertou a trave. Aos 39, depois que Maycon ocupou a
vaga de Clayson, o antes contestado armador não errou. Recebeu a bola e
finalizou cruzado para acertar o canto e incendiar Itaquera. Quase
literalmente.
Com os proibidos sinalizadores, a torcida do Corinthians iniciou uma
bela festa em seu estádio. Fogos eram ouvidos do lado de fora. Basílio, o
ídolo que havia gritado “chupa”, chegou a deixar a sala de imprensa
momentaneamente. “É campeão! É campeão! É campeão!”, escutava-se ali. No
gramado, o consagrado Danilo enfim entrou no lugar de Jô, aos 48
minutos, para sacramentar a festa na Zona Leste como capitão.
Fonte: Gazeta Esportiva
O Corinthians voltou ao
topo do Brasil depois de vencer o Fluminense por 3 a 1 na noite desta
quarta-feira (15), em Itaquera. Ao garantir a conquista do Brasileirão
2017, o time alvinegro alcançou também a hegemonia neste século n... -
Veja mais em
https://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2017/11/15/com-3-titulos-na-decada-corinthians-e-o-maior-campeao-brasileiro-do-seculo.htm?cmpid=copiaecola
O Corinthians voltou ao
topo do Brasil depois de vencer o Fluminense por 3 a 1 na noite desta
quarta-feira (15), em Itaquera. Ao garantir a conquista do Brasileirão
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O Corinthians voltou ao
topo do Brasil depois de vencer o Fluminense por 3 a 1 na noite desta
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