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| Foto Reprodução Facebook |
O Ministério Público do Estado do Paraná através da promotoria de Justiça de Barbosa Ferraz pediu a QUEBRA DE SIGILO DE DADOS
TELEFÔNICOS de Luciano Soares de Souza, a fim de colher provas no processo em que Luciano é acusado de uso indevido de diárias enquanto era vereador no ano de 2015.
De acordo com o Ministério Público, foi recebido a informação de que o
então vereador Luciano Soares de Souza teria recebido diárias para se deslocar até a cidade de
Curitiba/PR, para a participação em curso, porém não o fez. E através de denúncia anônima foi instaurado Inquérito Civil com a finalidade de investigar a
prática de ato de improbidade administrativa (dano ao erário e enriquecimento ilícito),
decorrente da percepção indevida de diárias.
Na ocasião Luciano recebeu 03 (três) diárias para participar do evento
“Atendimento de Qualidade e Motivação no Serviço Público”, nos dias 25, 26 e 27 de
novembro de 2015, na cidade de Curitiba/PR.
No pedido o MP justifica que seria possível determinar a localização do requerido com base na análise de dados de
sua linha telefônica, mormente por meio da identificação da ERB (estação rádio base) a que
se conectou nos dias de percepção das diárias.
Na processo, Soares responde a acusação e ao findar do processo se for provado o fato, o MP poderá condenar as sanções cabíveis.
Entramos em contato com Soares para comentar o fato. Através de nota enviada a nossa reportagem ele disse: “Quando vereadores viajam para capital, além de participar dos cursos de capacitação, quando acontecem os intervalos entre um e outro palestrante, muitas vezes intervalos demorados, os vereadores aproveitam para irem até secretarias do governo, na assembleia legislativa e falar com deputados e outras autoridades do governo e é assim que muitos recursos e muitas obras acontecem nos municípios e quando eu fui vereador em 2015, assim como tantos outros vereadores atuam hoje, não era diferente”.
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