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Preso morre após suposto surto psicótico em cadeia. Hospital fala em agressão



Um preso de 38 anos morreu após sofrer um suposto surto psicótico dentro da cadeia pública de Iporã, segundo a Polícia Civil. O pedreiro Dorival Amâncio da Fonseca estava preso desde o último dia 13, por força de mandado de prisão por um caso de violência doméstica ocorrido em 2016.
                                      
Segundo o delegado de Iporã, Hélio Nunes Pires, Fonseca estava sendo mantido em separado dos demais presos. “No dia 15 ele ficou transtornado e por duas vezes foi levado até o Hospital Municipal e depois liberado. Ele estava na cela onde ficam as pessoas mais idosas. Depois do surto, o colocamos em uma cela sozinho, em separado dos demais”, relatou o delegado.
                                   
 Ainda segundo Pires, no domingo (17) Fonseca voltou a passar mal e foi levado novamente ao Hospital Municipal. “A informação que chegou hoje (19) foi de que o detento foi transferido para o Norospar de Umuarama onde foi submetido a uma cirurgia e que morreu após”, contou o delegado.
                                      
O delegado relatou desconhecer a informação de que o preso foi agredido. “Essa informação da agressão foi repassada pelo hospital, mas o que temos é que quando o preso entrou em surto foi levado para o hospital. Vamos apurar o caso, ouvir os outros presos e principalmente aguardar o resultado do laudo do IML para saber a causa da morte”, afirmou Pires.
                                      
Segundo relato de familiares de Dorival Fonseca, a informação repassada para eles seria a de que Dorival teria sofrido agressões e morreu em virtude delas. “Fui avisado no domingo (17) que ele estava internado e que seria transferido para Umuarama. No hospital não deixaram a gente falar com ele”, lamentou o irmão, Olavo Fonseca.
                                      
Segundo familiares, Dorival Fonseca tinha histórico de surtos, mas normalmente era uma pessoa tranquila e trabalhava como pedreiro. O filho mais velho, de 15 anos, morava com Dorival. Ele ainda deixou outros dois filhos menores.
                                      
O velório acontece na capela mortuária de Iporã e o enterro está programado para esta terça-feira (20), no cemitério da cidade. (Ilustrado)

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