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Morte por meningite provoca correria em busca de vacina em clínicas de Campo Mourão



O caso de meningite meningocócica tipo B, que resultou na morte da adolescente Nathalia Ferreira Hernando, de 15 anos, provocou uma verdadeira correria em busca de vacina em Campo Mourão. Como a rede pública não dispõe de vacina contra a bactéria que causa a Meningite tipo B, o estoque nas clínicas pediátricas particulares se esgotaram rapidamente e novos lotes do medicamento, que é importado, foram encomendados. 
                                 
Na manhã de terça-feira (26), as linhas telefônicas das clínicas chegaram a ficar congestionadas, além dos que foram atendidos pessoalmente. Foi o caso da clínica da pediatra Cleonice Souza, no Centro Médico. Mesmo com a dose da vacina contra a meningite tipo B comercializada a R$ 600,00, a procura é intensa. Lá a vacina é aplicada por uma enfermeira no período da tarde.
                               
“A gente compra pequenos lotes porque tem pouca saída e além de ser muito cara, a vacina tem prazo de validade. Mas já encomendamos mais lotes que devem chegar”, explica a médica, ao acrescentar que apenas um laboratório, o GSK, fabrica a vacina. “Não há razão para pânico. Não há surto da doença, foi um caso isolado e as medidas de bloqueio foram devidamente adotadas”, reforçou a médica.
                                 
Ela enfatiza que a vacinação sempre foi recomendada pelos pediatras. “Sempre recomendamos todas as vacinas. A rede pública tem um calendário mais enxuto, mas para quem tem condições de acesso a rede particular sempre tem as vacinas disponíveis no mercado”, observa a pediatra. Além da tipo B, a rede privada dispõe de vacina sorotipos ACWY, para quatro tipos de meningococo.
                                 
A vacina Meningocócica B protege contra a meningite bacteriana causada pelo meningococo B. Ela é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) a partir de dois meses de idade. Crianças mais velhas que não foram vacinadas, o esquema de doses varia conforme a faixa etária e o pediatra deve ser consultado. Adultos com até 50 anos devem tomar a vacina em situações específicas, sob recomendação médica. São duas doses com intervalo de um mês.
                                
 As vacinas que protegem contra a meningite B são produzidas a partir da membrana externa do meningococo B e não causam infecções. Como qualquer outra vacina, pode causar reações adversas como febre em crianças menores de dois anos. Em crianças até 10 anos pode ocorrer perda de apetite, sonolência, irritabilidade, diarreia, vômitos, erupções na pele, sensibilidade no local da aplicação. Em casos raríssimos, pode-se observar urticária e outras reações alérgicas. (Tribuna do Interior).


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