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Febre Amarela deixa região em alerta. Caso suspeito em Boa Esperança



Os casos de febre amarela confirmados no início deste ano no Paraná deixaram a região da Comcam em alerta contra a doença. A 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão reforça a recomendação à população para se vacinar contra o vírus, principalmente pessoas que vão sair de viagem para locais onde foram registrados os casos da doença. O último boletim da Secretaria de Estado da Saúde registrou dois novos casos da febre amarela no Paraná, em Adrianópolis, região metropolitana de Curitiba.

O município faz divisa com o Estado de São Paulo, onde a doença vive um surto desde o ano passado. Um deles, inclusive, está internado na capital paulista; o outro apresenta uma forma mais leve da febre e está sendo tratado em Adrianópolis. Os dois novos casos confirmados se somam ao primeiro registrado em Antonina, no final de janeiro. No total, o Paraná investiga a notificação de 38 casos, mas 25 já foram descartados pelos exames de laboratório.

“Os cuidados vão desde uso de repelentes até a situação vacinal. Se alguém for para alguma área de mata ou região onde há casos da doença, estes cuidados devem ser tomados obrigatoriamente”, reforça a Regional de Saúde.
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REGIÃO
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Há um caso de suspeita de febre amarela na região da Comcam, no município de Boa Esperança. Um macaco foi encontrado morto na cidade e o caso está sendo investigado. A doença será confirmada somente após testes laboratoriais. Não há casos confirmados da doença na região. Apesar disso, conforme a Regional de Saúde, o momento é de muita apreensão porque existe a circulação do vírus e muitas pessoas costumam viajar nesta época do ano.

Outra recomendação da Regional é para que os municípios intensifiquem a vacinação na região, mas de forma seletiva, ou seja, quem já tomou a vacina não precisa da dose novamente. Vale lembrar que o morador deve levar a carteirinha de vacinação para receber a dose. “Uma vez vacinado, seja em qual momento for, não há necessidade de uma nova dose”, explica.

A orientação é para que toda a população com idade entre 9 meses a 59 anos tome a vacina, em especial as que moram em comunidades no entorno de áreas com mata, assim como aquelas que pretendem visitar a região litorânea. A vacina é disponibilizada na rede pública, e qualquer morador que não tiver certeza da imunização deve providenciar.

A eclosão de alguns casos de febre amarela já era esperada no Paraná, por sua proximidade com as áreas infestadas pelo mosquito transmissor em São Paulo. Por isso, a Regional de Saúde já vem reforçando alertas desde o ano passado para que a população se previna da doença tomando a vacina. Esta é a única forma de evitar a infecção, lembrando que a vacina precisa de dez dias para começar a fazer efeito.

Desde o começo de janeiro, a Secretaria da Saúde do Paraná promove reuniões e capacitação dos agentes de saúde nos municípios, especialmente da 1ª e da 2ª Regionais de Saúde, uma vez que são as secretarias municipais as responsáveis pela aplicação da vacina.

Segundo informações, o Estado disponibilizou lotes extras de vacina para todas as 22 regionais de saúde, que repassaram as doses para todos os 399 municípios do Paraná. E também recomenda o uso de repelente para evitar mosquitos, especialmente nas áreas de mata, onde proliferam os dois tipos de mosquito transmissores.
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SINTOMAS
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Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada à dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. O problema é que esses sintomas se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue.

Esse é um dos motivos para que a população, em primeiro lugar, tome a vacina – disponível em todo Paraná – e, depois, procure atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários. Desde 2015, o Paraná já não tinha mais registros da doença. (Tribuna do Interior).

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