O bebê abandonado pela estudante de medicina brasileira, de 22 anos, está com uma família provisória no Paraguai, segundo a defensora que cuida dos direitos da criança, Roseli Echeguren. Depois de um estudo social e pessoal da senhora e da família, o juiz autorizou entregar a criança para a família, somente para cuidar.
“Essa família é consciente que não está de forma definitiva com a criança, que está somente com o efeito de cuidá-la, protegê-la, durante a tramitação dos processos legais referentes a guarda”, explicou. A Defensoria da Infância e Juventude também atende aos familiares da estudante.Eles apresentaram certidão de nascimento e outros documentos do Brasil, que garantem o laço com o recém-nascido.
Segundo a defensora pública Letícia Sosa, houve o pedido de uma medida cautelar de urgência, na Justiça Paraguaia, para que família possa ver o bebê. “A criança tem que estar com sua família biológica.Temos legislação, tanto nacional, como internacional, ratificado pelo Paraguai, que protege a família biológica da criança e inclusive o direito de permanecer com os familiares consanguíneos”, ressaltou.
O Consulado no Brasil no Paraguai e Conselho Tutelar de Ponta Porã também foram acionados para garantir a segurança da criança, caso a decisão da Justiça seja em favor da família brasileira.(G1-MS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela participação.