O mundo de Idioneide Rosa Macedo caiu no início da manhã da última quinta-feira, 16, quando oficiais de justiça chegaram à sua casa para buscar o casal de filhos, de 8 e 9 anos de idade, que deveriam retornar para Portugal e ficar com o pai, que é português.
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COMO FOI
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Idioneide conta que foi para Portugal em 2005 e casou com um português, com quem teve dois filhos. Em 2012, quando os filhos tinha 1 e 2 anos, ela resolveu vir para o Brasil, porque o pai estava com problemas de saúde. O pai das crianças, com quem ela já não tinha um bom relacionamento, concordou com a viagem, desde que ela retornasse no período de três a cinco meses.
Mas nem bem Idioneide veio para o Brasil, ele já entrou com um pedido de guarda das crianças e solicitando o retorno delas a Portugal, já que os filhos são cidadãos portugueses. Por causa de problemas de saúde de seu pai, Idioneide acabou permanecendo mais tempo no Brasil, mais precisamente em Goioerê. O pai faleceu e ela ficou cuidando da mãe. Nesta época, o ex-marido já estava vivendo com outra mulher.
Mas nem bem Idioneide veio para o Brasil, ele já entrou com um pedido de guarda das crianças e solicitando o retorno delas a Portugal, já que os filhos são cidadãos portugueses. Por causa de problemas de saúde de seu pai, Idioneide acabou permanecendo mais tempo no Brasil, mais precisamente em Goioerê. O pai faleceu e ela ficou cuidando da mãe. Nesta época, o ex-marido já estava vivendo com outra mulher.
Houve uma decisão de que as crianças deveriam visitar o pai em Portuga duas vezes por ano. Como ela havia dado entrada no pedido de guarda definitiva na justiça brasileira, ela foi orientada a não levar as crianças enquanto não tivesse essa guarda.
A batalha jurídica continuou e a decisão final foi a de que as crianças deveriam retornar para o pai. Elas foram retiradas da casa da mãe na quinta-feira e entregues ao pai, que veio ao Brasil para buscá-las. Na tarde de domingo elas embarcaram para Portugal.
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E AGORA
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E AGORA
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Idioneide espera agora a emissão de um novo passaporte (o seu está vencido) e espera que no prazo de 30 a 60 dias consiga ir para Portugal e, em princípio, ficar perto das crianças e depois conseguir a guarda definitiva das crianças e retornar com elas para o Brasil, onde pretende viver.
Familiares dela se mostram indignados com a falta de posição do governo brasileiro. Eles argumentam que perderam as crianças para um país, elas voltaram para Portugal, enquanto que o Brasil não fez nada para ajudar a mãe brasileira.
Eles argumentam que as crianças eram muito bem cuidadas, estudavam em escolas particulares e tinham tudo o que precisavam, não justificando a perda da guarda. Enquanto ela não viaja e não há outra decisão judicial, Idioneide remói a dor de ver os filhos, que nunca ficaram um dia longe dela, serem arrancados de sua casa e levados para um país que não conhecem (saíram de lá com 1 e 2 anos de idade). Fonte: GoioNews
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