O ex-conselheiro tutelar H. P. S. foi preso às 22h30 desta quinta-feira em Altônia sob a acusação de abusar sexualmente de duas enteadas. As adolescentes, de 15 e 17 anos, estariam sendo vítimas dele há vários anos. A mãe das meninas também foi detida. Franciele da Silva Sanches saberia do crime e não o denunciou à polícia.
Recentemente a adolescente faltou por dois dias consecutivos na empresa e, numa segunda-feira, apareceu apenas para se demitir, alegando que tomara a atitude porque estaria passando por uma situação muito difícil em casa. Desconfiados, o empresário e a esposa chamaram a jovem para conversar. Ela acabou confidenciando que era abusada pelo padrasto desde os 8 anos e que sua irmã de 15 anos passava pela mesma situação.
O patrão procurou a escola onde uma das adolescentes estuda e junto com um psicólogo do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) foi protocolada a denúncia na delegacia. O empresário, que pediu para não ter seu nome divulgado, disse que a esposa do acusado já sabia dos abusos por ele cometidos e era conivente com o crime. Herik é casado e tem duas filhas, de 3 e 5 anos com a mulher, mãe das jovens abusadas.
Site acompanha a situação desde quarta-feira (4), quando os rumores ganharam contornos de realidade na cidade. A informação não foi divulgada antes porque não havia um posicionamento oficial da autoridade policial no município. O delegado Reginaldo Caetano preferiu esperar a ordem de prisão expedida pela Justiça de Altônia para então se manifestar. O mandado foi cumprido na noite desta quinta e o casal demonstrou que já esperava que iria para a cadeia. Marido e mulher chegaram à delegacia com travesseiros e cobertores, cobrindo os rostos.
As duas irmãs estiveram na manhã desta quinta no IML (Instituto Médico Legal) de Umuarama para exames que poderão confirmar a violência sexual. Esse tipo de discrição dos policiais é facilmente compreendida para preservar as possíveis vítimas de crime e também para não antecipar qualquer tipo de pré-julgamento, que pode ensejar em atitudes de fúria e violência por parte de pessoas que acompanham a situação. Fonte: GoioNews
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