Rapaz de 25 anos é condenado a 20 anos de prisão por homicídio em Moreira Sales. Responde por mais duas mortes

Márcio Pereira de Andrade, de 25 anos, foi condenado a 25 anos de prisão por ter matado a Edvaldo Alves da Silva, com tiros de revólver, e tentado matar a Bruno Pereira da Sila Mendes. O julgamento aconteceu na sexta-feira, 8, no Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê.

                               

O crime aconteceu no da 20 de fevereiro de 2016, quando Márcio e um adolescente teriam chegado na casa de Bruno, chamado por ele e em seguida efetuado os disparos, que mataram Edvaldo, que estava ao lado de Bruno, que era o alvo. A defesa, realizada pelo advogado Ailson Carpiné, defendeu a tese de negativa de autoria, alegando que o réu não estava em Moreira Sales no dia do crime, o que não foi acatado pelos jurados.
                             

O promotor de justiça Renato Teatine de Tarvalho, que atuou na acusação, apresentou a tese de que o crime foi premeditado, cometido em virtude de desavenças anteriores, e de forma a dificultar a defesa da vítima. Desta forma, o réu Márcio Pereira de Andrade foi condenado duas vezes por homicídio qualificado, sendo uma na forma tentada. Pelo homicídio ele foi condenado a 13 anos e seis meses. Pela tentativa de homicídio a 6 anos e nove meses, totalizando 20 anos e três meses de prisão, a serem cumpridos inicialmente no regime fechado.
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O réu Márcio Pereira de Andrade está preso há dois anos e dois meses e sobre ele pesam mais duas acusações de homicídio, uma delas é a morte de Luciano Anastácio de Almeida, ocorrida no dia 2 de março de 2016, menos de duas semanas depois do crime pelo qual ele foi julgado nesta sexta-feira.
                               

Outra acusação de homicídio que pesa sobre Márcio Pereira de Andrade é do Crime do Gralha Azul, onde ele é acusado de matar, junto com outras cinco pessoas, a Alisson Vaz Rodriguez, durante uma confusão que começou dentro do clube de Moreira Sales. Este crime aconteceu na madrugada do dia 25 de dezembro de 2015.
                               

Os três crimes que Márcio é acusado aconteceram, portanto, em um intervalo de menos de três meses, entre os dias 25 de dezembro de 2015 e 2 de março de 2016. Fonte: GoioNews