Acusado de abusar sexualmente de pelo menos sete crianças, todos de seu círculo familiar, um homem acabou preso na quarta-feira, 2, em Peabiru. Uma das vítimas conta que foi estuprada quando criança e que agora sua filha também sofreu abusos do mesmo homem, que é seu tio.
Segundo ela, o acusado praticava violência sexual contra sobrinhos e sobrinhas, todos menores de idade, há muito tempo. A mulher revela que quando criança chegou a contar sobre os abusos, mas ninguém acreditava.
Diante das ameaças de morte que sofria nunca levou o caso até a delegacia. “Desta vez tomei coragem porque minha filha também foi vítima desse monstro e ainda tentou se matar”, disse a mulher, que terá a identidade preservada.
Diante das ameaças de morte que sofria nunca levou o caso até a delegacia. “Desta vez tomei coragem porque minha filha também foi vítima desse monstro e ainda tentou se matar”, disse a mulher, que terá a identidade preservada.
A vítima revela que tinha 11 anos quando foi abusada pela primeira vez pelo tio. O suspeito, segundo ela, promovia uma festa no Dia das Crianças (12 de outubro) na cidade, quando acabava se aproximando de meninos e meninas.
Os sete casos de abusos denunciados seriam contra parentes, a maioria sobrinhos. “Todos sofriam ameaças de morte ou que ele ia machucar alguém próximo da família, caso houvesse alguma denúncia. Hoje tudo o que quero é justiça contra esse monstro. Minha filha está recebendo apoio psicológico e passará por um psiquiatra, por ter tentado se matar por conta dos abusos que sofreu”, lamenta a mãe. Segundo ela, outras crianças podem ter sido vítimas de seu tio. “Carrego esse trauma desde criança”.
O delegado Fabio Marques Baptista, da comarca de Peabiru disse que o suspeito foi preso assim que a denúncia chegou à delegacia. “Por enquanto ele é suspeito, mas as investigações vão continuar para apurar se é realmente autor dos estupros. Ouvimos várias pessoas, que afirmam terem sido vítimas, mas como algumas ainda eram crianças, não se lembram quantas vezes foram abusadas. Ele nega os crimes, porém só podemos afirmar se ele é ou não culpado, após o juízo condenatório”, declarou o delegado. (Tá Sabendo).
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