COLUNA DO NELSON FERREIRA: História verídica de caçador, pescador e outros acontecimentos da colonização

Por Nelson Carlos Ferreira

No inicio da década de 1950, havia um senhor  conhecido pelo nome de JANGO CAÇADOR, que tinha uma residência na AV. São Paulo, perto do antigo clube do Sapé, mas o mesmo tinha também uma pensão, no centro da cidade, mais especificamente em frente  o atual restaurante Paraíso. Esse senhor muito conhecido pela sua coragem em realizações de caçadas a animais de grande porte nas matas de Barbosa Ferraz. 

Certa vez o mesmo fez uma armadilha para pegar onças no bairro do Baixadão, e capturou duas onças extremamente bravas, as quais eram grandes e pintadas, sendo que as mesmas ficaram em exposição por alguns dias num rancho que havia ao lado da antiga Pensão mineira. Passado alguns dias o mesmo alugou um caminhão para levar as onças para serem vendidas em São Paulo. 

Porém, o mesmo pediu para o senhor Graciliano Guedes de Lima, ficar tomando conta da pensão. Mas demorou muitos dias para retornar e nisso apareceu um senhor na cidade dizendo que estava vindo buscar os colchões da pensão que lhe pertencia, mas o responsável senhor Graciliano (neno Borracheiro) não quis entregar os colchões pois o homem não tinha nenhum documento que provasse tal propriedade. 

Diante das ameaças do forasteiro o senhor Graciliano avisou o povo sobre esse senhor, e a população colocou o homem para correr da cidade. Tempos depois apareceu um outro senhor de nome João Souto, com a documentação correta da compra da pensão, a qual foi entregue ao novo proprietário, que pouco tempo depois vendeu a Pensão mineira ao senhor Lourival de Lima Amorim.

Na história de pescador, tínhamos o melhor pescador com vara do município tratava-se de um senhor idoso que morava no bairro do São Joaquim e se chamava João Pires de Miranda e era conhecido pelo apelido de Barrado, o mesmo com suas varas de anzóis pegava grandes peixes e além de seus familiares o mesmo doava os peixes a famílias de conhecidos.