Um dia após STJ negar Habeas Corpus, o juiz Moro determina prisão de Lula para cumprir pena no caso do triplex em Guarujá
O juiz vedou o uso de algemas "em qualquer hipótese". "Relativamente ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade do cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17:00 do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão". Lula é acusado de receber o triplex no litoral de SP como propina dissimulada da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega as acusações e afirma ser inocente.
Os detalhes da apresentação de Lula à PF devem ser discutidos pela defesa com o delegado Maurício Valeixo, também Superintendente da PF no Paraná, ainda segundo Moro. No despacho, o magistrado ainda determinou a execução da pena de prisão contra José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, e Agenor Franklin Magalhães Medeiros. Ambos já estão presos na carceragem da PF em Curitiba. Uma sala foi reservada para Lula na Superintendência da Polícia Federal, diz o despacho.
REUNIÃO DE EMERGÊNCIA - A cúpula do PT se reuniu na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, nesta quinta-feira (5). O encontro emergencial foi marcado após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidirem, por seis votos a cinco, rejeitar habeas corpus que pretendia evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Participaram da reunião, além de Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, o advogado Roberto Teixeira, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta, o presidente da CUT, Vagner Freitas, entre outros.
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