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Celulares podem conter provas da morte de Miss e Empresário em Altônia


Após quinze dias do duplo homicídio registrado em Altônia, o crime ainda não foi solucionado e o trabalho da polícia esbarra em diversas dificuldades. Dois corpos foram encontrados carbonizados na área rural da cidade, no Noroeste do Paraná, na manhã de 22 de março.
                                
Valdir Brito Feitosa e Bruna Zucco foram dados como desaparecidos na mesma data e há suspeita de que os corpos sejam deles. O delegado de Pérola Izaias Cordeiro de Lima comanda as investigações. Ele explica que na ultima quinta-feira (29 de março) foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em duas casas de Altônia. Nos locais foram apreendidos aparelhos celulares que podem conter informações sobre o crime.
                                
Os telefones foram enviados para a Criminalística em Curitiba. Foi solicitado que seja feita a recuperação de dados, tais como histórico de chamadas, mensagens e aplicativos que possam ter sido deletados. De acordo com Izaias ninguém foi preso.
                                
“Durante nossas investigações obtivemos informações e solicitamos junto à justiça a ordem para a apreensão dos aparelhos. Agora aguardamos o laudo da Criminalística de Curitiba”, comentou o delegado.

Obstáculos
                                
O delegado destaca que o objetivo da polícia é conseguir materializar informações colhidas de maneira sigilosa com provas técnicas, pois há dificuldade em coletar depoimentos ou receber denúncias por parte da comunidade. “Em Altônia infelizmente impera a lei do silêncio. Então a única forma de chegar até alguém é seguir com as investigações e materializar as provas”, lamenta.
                                
Izaias informa que não há prazo para emissão do laudo da perícia relativa aos aparelhos celulares. No caso dos corpos carbonizados, a expectativa é de que o laudo com o resultado dos exames de DNA seja emitido nos próximos 10 dias, no entanto, a divulgação pode demorar mais.
                                
Amostras de sangue dos familiares do empresário Valdir Brito Feitosa e da estudante e Miss Altônia, Bruna Zucco, e dos cadáveres carbonizados foram encaminhados para Curitiba no dia 27 de março. No dia 29 de março um suspeito chegou a ser encaminhado para a Delegacia de Altônia. Ele foi ouvido e liberado, pois segundo o delegado Izaias seu depoimento “não definiu nada” para as investigações.
                                
Sobre a correntinha e o anel encontrados em um dos corpos, que é apontado como sendo de uma mulher, a família de Bruna esteve na Delegacia para fazer o reconhecimento. No entanto, de acordo com Izaias, o delegado que cuidou desta parte do caso, Reginaldo Caetano achou por bem não divulgar o resultado. Caetano é o delegado titular em Altônia, mas está de férias. Ele chegou a voltar ao trabalho por alguns dias para ajudar o colega Izaias nas diligências, mas já retomou as férias.
                                
Um exame inicial do IML de Umuarama encontrou próteses de silicone nos seios do corpo feminino carbonizado. Familiares de Bruna, atual Miss Altônia, negam que ela usasse prótese, procedimento estético proibido em concursos de miss, sob pena de perda do título. (O Bemdito) 

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