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TRÁGICO- PT Londrina divulga nota lamentando morte de Vereador do Rio


                         MAIS DETALHES                    
Marielle Franco, do PSOL, foi morta com tiros na cabeça, após sair de um debate com mulheres negras no Centro do Rio 
               

O Brasil ficou chocado com a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ), alvejada na noite de quarta-feira, dia 14 de março, de 2018, após sair de um debate com mulheres negras no centro do Rio de Janeiro. O Portal R7 divulgou: É "definitivamente chocante", mas infelizmente não chega a surpreender quem acompanha as estatísticas de violência do Estado. Quem afirma é o italiano Maurizio Giuliano, diretor do Centro de Informações da Organização das Nações Unidas para o Brasil, com sede no Rio de Janeiro.
"No Brasil, um jovem afrodescendente é morto a cada 21 minutos", disse Giuliano em entrevista à BBC Brasil, por telefone, na noite desta terça. "Apesar de chocante, e certamente chocar os seguidores de Marielle, muito infelizmente isso reflete as estatísticas." A morte a tiros da quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, eleita em 2016 com 46.502 votos, gerou uma onda de comentários e condolências que incluiu esferas federais, estaduais e municipais. 

Em nota oficial, o Palácio do Planalto afirmou que acompanhará toda a apuração. Informações preliminares da Polícia Militar do Rio apontam que Marielle teria sido atingida por pelo menos quatro tiros na cabeça. A principal linha de investigação é a hipótese de execução. No último dia 10, ela criticou publicamente uma série de operações policiais na favela de Acari, região com altos índices de violência na cidade. "Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento.

O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nessa semana, dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior", escreveu a vereadora nas redes sociais. NOTA OFICIAL - Veja a nota oficial divulga pelo PT Londrina, no Paraná: "O Partido dos Trabalhadores da cidade de Londrina, repudia veementemente o crime covarde que retirou a vida da vereadora carioca Marielle Franco do PSOL/RJ, e Anderson Pedro Gomes, motorista que a acompanhava, crime com características de execução encomendada. 

Violência que acontece no mesmo estado sob intervenção militar , levada a cabo pelo governo Golpista de Michel Temer a quem deve ser atribuída toda a responsabilidade de mais um crime contra aqueles e aquelas que ousam desafiar a brutalidade a intolerância e o mau caratismo. Marielle Franco, oriunda das classes menos favorecidas, mulher, negra, mãe, feminista, lésbica, socióloga, nos deixa, mas sua luta e legado permanecerão presente em cada um e cada uma de nós que de fendemos uma sociedade justa e fraterna.

Aproveitamos ainda para deixar nossa indignação pelas mortes praticadas todos os dias por agentes do estado, que deveriam “Servir e Proteger”, mas nas nossas periferias só “Matam e violam” os direitos da nossa juventude, principalmente as da periferia. Queremos que não fique impune crime algum, desde a chacina ocorrida em Londrina em 2016 onde há Policiais Militares envolvidos, as mortes de mulheres, jovens e trabalhadores cometidas também pelo estado através de armas em posse de Guardas Municipais de nossa cidade, aqui também se repete o mesmo roteiro , onde mulheres, negros, trabalhadores e jovens da periferia perdem todo o direito de existir. 

Lembramos que no ultimo ano (5) cinco vidas foram ceifadas pelas armas da Guarda Municipal de Londrina, o mais recente o assassinato do jovem Matheus Ferreira, estudante negro, da periferia que teve sua vida covardemente arrancada e seus sonhos e de sua família destruídos pela irresponsável ação de agentes públicos. Nesse sentido condenamos a execução da companheira Marielle Franco, e todos e todas que perderam suas vidas nas mãos da covardia e da brutalidade, de forças publicas. 

Mantemos ainda a intransigente defesa dos direitos humanos e da liberdade democrática, e exigimos o fim da intervenção militar no Rio de Janeiro, assim como o desarmamento da guarda municipal de Londrina" - Dr Odarlone Orente, Presidente Partido dos Trabalhadores Londrina.

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