PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

OPERAÇÃO LAVA JATO NO PARANÁ



Quem foi preso: Nelson Leal Júnior - diretor-geral do DER-PR;  Oscar Alberto Gayer da Silva - ex-funcionário do DER-PR;  Wellington de Melo Volpato - sócio da Eco Sul Brasil Construtora; Helio Ogama - diretor-presidente da Triunfo Econorte; Leonardo Guerra - administrador da empresa Rio Tibagi;  e Sandro Antônio de Lima - funcionário da Econorte


O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou, na manhã desta quinta-feira (22), que a 48ª fase da Operação Lava Jato tenta mostrar as "reais causas" do usuário pagar preços tão elevados nos pedágios do Paraná.
A 48ª fase da operação, conforme a Polícia Federal (PF), apura corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias paranaenses. Na coletiva de imprensa sobre a nova fase, Carlos disse, ainda, que a privatização não leva, necessariamente, ao fim da corrupção.

A nova etapa Lava Jato, batizada de Integração, foi deflagrada nesta quinta-feira. Seis pessoas foram presas temporariamente - duas em Londrina, no norte do Paraná; duas em Curitiba; e duas em São Paulo - e 55 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Um dos presos é o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR), Nelson Leal.

Ainda segundo Diogo, não há nenhum indicativo de participação do governador Beto Richa (PSDB) nos fatos relacionados. Pedágio - As perícias técnicas realizadas pelo MPF apontaram superfaturamento nos valores das obras das concessionárias. Um laudo técnico, que usou como parâmetro a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), da Caixa Econômica Federal, mostrou que o sobre preço de itens da planilha chegou a 89% em relação ao valor de mercado.

O desvio de dinheiro para pagamento de propina pode ter trazido prejuízo para motoristas que passam pelo Paraná. De acordo com o MPF, um estudo apresentado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2012, mostrava que a tarifa de pedágio poderia ser reduzia em 18%, mas o que houve foi um aumento de 25%. O valor ficou mais caro por causa de aditivos ao contrato, justificados pelo DER-PR.

Os procuradores dizem que, à mesma época, Nelson, que era diretor do DER-PR, comprou um apartamento de luxo em Balneário Camboriú e que pagou parte em espécie, com malas de dinheiro. No pedido de prisão, o MPF afirma que Nelson vem usando o cargo para editar atos em favor das concessionárias. Ele participa do grupo de trabalho nomeado pelo governador para estudar a renovação dos atuais contratos de concessão. O procurador Diogo Castor de Mattos afirmou que o valor desviado "pode passar de R$ 100 milhões", mas isso demandaria estudos técnicos mais aprofundados.

NOTA DO GOVERNO DO ESTADO

O governador Beto Richa determinou a pronta instauração de processo de investigação para o esclarecimento de eventuais irregularidades apontadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, na chamada Operação Integração, que envolve a concessão de rodovias federais no Paraná. A investigação será conduzida pela Controladoria Geral do Estado.
Tanto os contratos quanto os aditivos relacionados ao chamado Anel de Integração foram conduzidos pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), que é o poder concedente. E todos terminaram submetidos ao crivo da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná Agepar, que homologou seus termos.
Os contratos originais do Anel de Integração foram assinados em 1997. Quanto aos fatos que envolvem o sr. Carlos Nasser, esclarece que ele exercia a função de assessor político junto à Casa Civil, cargo de terceiro escalão, sem qualquer vínculo com o Gabinete do Governador. Em razão disso, o governador determinou o seu imediato afastamento do cargo, até a apuração completa dos fatos diz a nota. Curitiba, 22 de fevereiro de 2018.
Fonte: Ronaldo Alves Senes o Berimbau

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela participação.


PUBLICIDADE

PUBLICIDADE