Um adolescente de 17 anos foi assassinado com dois disparos de arma de fogo por volta das 6 horas da manhã de domingo, 18, às margens da rodovia BR-272, perto do trevo de acesso a Janiópolis. Policiais militares e um investigador da Polícia Civil de Campo Mourão trabalharam no caso durante todo o dia e duas pessoas foram presas por envolvimento na morte do menor. O motivo seria uma discussão anterior por motivo fútil.
A camioneta Saveiro permaneceu no pátio do posto, supostamente sem combustível. Quando os policiais foram até o local, duas pessoas tentavam fazer o veículo funcionar, e contaram histórias contraditórias, dizendo que corriam risco de morte e não poderiam se comprometer.
Pela placa do veículo, os policiais chegaram até o proprietário, em Moreira Sales. Inicialmente ele disse que tinha vendido o veículo há três anos, depois ele disse que o real dono da camioneta Saveiro, R.J.G.V., de 26 anos, teria passado em sua casa e ordenado que ele desse essa versão. R.J.G.V., em princípio, negou envolvimento no crime, depois, contudo, confirmou que tinha estado no pátio do posto. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado inicialmente ao DPM de Janiópolis.
Como na mesma madrugada os policiais de Janiópolis atenderam a uma ocorrência de som alto envolvendo a camioneta Fiat Strada envolvida no homicídio, os policiais verificaram que ela era do distrito de Primavera, em Juranda. No local, H.M.H. se evadiu com a chegada dos policiais.
Na casa de H.M.H. foram encontrados diversos estojos vazios calibre 38 e um carregador calibre 22, que foram apreendidos. Foram realizadas buscas, mas H.M.H. não foi encontrado. Desta forma, foram presos R.J.G.V., 26, por suposta participação no crime; A.S.C., de 28 anos, que mentiu para a polícia ao tentar pegar a camioneta Saveiro no pátio do posto. Também foi presa a testemunha A.S., que tinha um mandado de prisão em seu desfavor.
O Subtenente Macedo, comandante da PM de Janiópolis, lamentou a ocorrência do crime que ele classificou como “bárbaro”, e elogiou o empenho dos policiais militares Everton e Jean, que não mediram esforços para elucidar o crime, juntamente com o investigador Miranda, da Polícia Civil de Capo Mourão.
“Tivemos um crime bárbaro, mas com o árduo trabalho dos PMs Everton e Jean, e do investigador Miranda, conseguimos dar uma resposta rápida para a sociedade. Acreditamos que nas próximas horas iremos conseguir elucidar todos os detalhes deste crime” – salientou Macedo. Fonte: GoioNews
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