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Comissão arquiva denúncia contra presidente da Câmara de Quinta do Sol


Walter Pereira/ Tribuna do Interior

A denúncia contra o presidente da Câmara de Quinta do Sol, Oscar Pereira da Silva (PV), foi arquivada após parecer da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI), alegando a comprovação de que não houve qualquer ilegalidade praticada pelo parlamentar na contratação de advogado para causa particular, em 2016. Ele foi acusado da utilização da estrutura jurídica do legislativo para fim próprio.

A denúncia foi apresentada pelo ex-vereador Valdir Carlos Fernandes (PSB), o “Valdir Mecânico”, que disputou a eleição para prefeito em outubro do ano passado. A Câmara então instaurou uma CPI para apurar o caso. O relator, vereador Archimedes Loss Silva (PPS), apontou no relatório que no decorrer do processo, o acusado apresentou documentos comprovando inocência.

Conforme o relator, documentos apresentados comprovaram que na época do caso, Silva sequer havia tomado posse como vereador para a legislatura presente. Apontou ainda, que o advogado não foi contratado diretamente pelo vereador, mas sim designado por um escritório de advocacia da cidade contratado.

“Por tais razões, diante do exposto e demais documentos nos autos do procedimento investigatório, restou comprovado que não houve qualquer ilegalidade na conduta praticada pelo vereador Oscar Pereira da Silva, sendo que o arquivamento da representação contra ele oferecida é uma medida que se impõe”, destacou o relator.

A TRIBUNA conversou nessa quinta-feira (16) com o presidente da Câmara, Oscar Silva. Ele lembrou que na época dos fatos, fez questão que a Câmara instaurasse o procedimento investigatório para esclarecer o caso. “Eu como presidente sempre deixei bem claro que não estou acima da lei, mas sempre a par dela. Então o que está certo, está certo e o errado é errado. Por isso fiz questão que a investigação acontecesse para darmos um esclarecimento à população da cidade, que estava esperando resposta, e também à minha família”, falou.

Silva disse que apesar da denúncia, esteve o tempo todo com a consciência tranquila. “Foi uma denúncia acredito que política para me prejudicar”, frisou. Ele ressaltou que na época, quando fez a contratação do serviço, ainda nem havia decidido que disputaria a reeleição. “E na época eu não contratei este advogado, mas sim o escritório que substabeleceu ele para a defesa”, explicou.

A CPI foi criada no final de setembro deste ano, sendo aprovada por 5 votos a 4. A comissão foi composta pelos vereadores Claudinei Sturion (presidente); Archimedes Loss Silva (relator) e Sandro Firmino Dias (membro).


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