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Médica acusada de homicídios em UTI é inocentada e ganha indenização milionária


 A médica Virgínia Sores de Souza, que era chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foi inocentada em processo criminal e também pelo Conselho Regional de Medicina. Ela também ganhou uma indenização na Justiça do Trabalho no valor de R$ 4 milhões, que terá que ser pago pelo hospital. 


As informações são dos advogados Elias Mattar Assad e Louise Mattar Assad, que em coletiva afirmaram que médica irá processar o Estado por danos morais. A médica era acusada de provocar mortes de pacientes que estavam na UTI. Os episódios suspeitos foram divulgados em 2013, após investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra Saúde (Nucrisa), da Polícia Civil. Segundo a investigação, as mortes dos pacientes eram antecipadas para abrir vagas na UTI daquele hospital.
Segundo nota distribuída pelos advogados, a médica “foi injustamente, presa, acusada de práticas criminosas e linchada moralmente”. “Ficou provado que a médica apenas praticou atos com justificativas em literaturas médicas e objetivos de salvar vidas de pacientes críticos”, argumentaram os advogados.

“A tese da defesa foi de inocência e ausência de provas”, explicaram os Assad. “O juiz Daniel Surdi de Avelar, da Segunda Vara do Júri de Curitiba julgou improcedente a denúncia e absolveu sumariamente”, completaram. O processo foi encerrado, sem a necessidade de júri popular, segundo os advogados. As mesmas teses da defesa foram utilizadas no Conselho Regional de Medicina, que inocentou a médica.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) disse que vai demostrar, por meio de recurso, que houve sim antecipação das mortes. "Nós não temos dúvida nenhuma para se mandar a júri. Queremos (por meio do recurso) demostrar que esse caso deve ser julgado pela sociedade. Nós vamos demostrar que houve sim antecipação das mortes”, disse o promotor Paulo Lima em entrevista coletiva na manhã de sexta-feira, 21.

A médica também ganhou uma indenização na Justiça do Trabalho no valor de R$ 4 milhões, que terá que ser paga pelo hospital. As informações são dos advogados Elias Mattar Assad e Louise Mattar Assad. Segundo Elias, a decisão do MP de recorrer “é coisa de perdedor”. (O Bem Dito).

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