A Polícia Civil de Curitiba prendeu na
manhã de quinta-feira (9) um homem suspeito de estupro de vulnerável e
lesão corporal grave. A vítima é uma menina de três anos. A criança foi escalpelada e
não tem mais parte do couro cabeludo. Além disto, ela teve o ânus
completamente rompido por inserção de objeto contundente ou por um
pênis. Ainda não há confirmação neste sentido. A menina também tem
lesões no intestino, além de desnutrição crônica, anemia intensa e
atraso no desenvolvimento psíquico.
De acordo com o
delegado-adjunto do Nucria, Tito Lívio Barrichello, o suspeito é
padrasto da menina. O homem, em depoimento inicial, não confirmou a
violência. Quando foi preso, ele mudou a sua versão e disse que batia na
menina com chinelo e pedaços de couro, o que teria, conforme o
suspeito, causado as lesões no ânus e no intestino.
Barrichello considerou a
versão como uma grande “mentira”. “Em toda a minha vida jurídica eu não
vi nada parecido com isto, uma lesão tão grave. Nem mesmo a promotora ou
o juiz que atuam no caso”, comentou.
A mãe da vítima, de 21 anos,
tem origem indígena e foi ouvida no Nucria. Ela apresentou como versão
para o escalpelamento que a criança estava com um chiclete grudado no
cabelo e que o couro cabeludo foi arrancado quando houve uma intervenção
para tirar a goma de mascar. A polícia ainda não sabe qual ferramenta
foi usada ou como ocorreu o escalpelamento.
A mulher não foi presa, mas
vai responder pelo crime de omissão e também será indicada como
co-autora do estupro. “A criança não conseguia segurar as fezes”,
enfatizou Barrichello. (Massa News).
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