
O julgamento, do homem que matou a mulher para ficar com a sogra, terminou com os três réus condenados

Apucarana
vivenciou um julgamento histórico, e depois de mais de 39 horas,
terminou o júri, no Fórum Clotário Portugal, dos acusados de matar a
jovem Jéssica Carline Ananias da Costa (Caso Jéssica). Parecido com
história de ficção, o crime ganhou destaque nacional porque um jovem pai
de família, se uniu com a sogra, com quem tinha um caso amoroso, para
arquitetar o assassinato da própria mulher, com a qual tem uma filha. Um
amigo que participou do plano diabólico, também sentou no banco dos
réus. A vítima foi morta com mais de 30 facadas. Todos receberam
condenação. Era noite de quarta-feira, dia 08 de março, Dia
Internacional da Mulher, quando o Juiz que presidia o tribunal, o
excelentíssimo Dr. Osvaldo Soares Neto, proferiu a sentença. Bruno José
da Costa, 29 anos, marido assassino, que confessou o crime dizendo-se
influenciado pela sogra, recebeu uma condenação de 23 anos e 7 meses.
Célia Forte, 50 anos, a mãe de Jéssica, que tinha um caso com o genro,
que durante o Júri confessou o adultério, mas negou que soubesse do
plano para matar a filha, pegou 23 anos e 3 meses, ambos em regime
fechado.
Já o amigo do esposo assassino, o jovem Bruno César Albino, 23
anos, pegou 10 anos de condenação no regime semiaberto. Atuaram na
defesa, os advogados Dr. Jose Teodoro Alves e seu filho Dr. Tiago
Mariano Teodoro Alves. Na acusação, os promotores: Dr. Eduardo Cabrini e
Gustavo Marcel Fernandes. SOBRE O CASO - Em 09 de maio, de 2013, o
bacharel em Direito Bruno José da Costa, 26 anos, chamou a polícia, por
volta de 3h, afirmando que sua esposa havia sido morta após um assalto
na casa onde moravam os dois e a filha do casal, de 4 anos.
Ao chegar ao
local, os policiais encontraram Jéssica amarrada e morta, com golpes de
faca, no banheiro. Bruno afirmou que foi rendido quando deixava a
residência para uma viagem ao Paraguai. Segundo ele, seu carro e uma
quantia em dinheiro foram levados pelo assaltante. De acordo com o
delegado, o fato de Jéssica ter levado 25 facadas chamou a atenção da
polícia, que passou a desconfiar da história contada por Bruno.
Questionado pelos investigadores, ele afirmou manter um caso de quatro
anos com a mãe da vítima, confessou o crime e a tentativa de forjar um
latrocínio. Além disso, o suspeito disse que Célia sabia que ele mataria
sua filha.
Após a confissão de Bruno, a polícia localizou e prendeu em
flagrante Bruno Cesar Albino e Gelson que ajudou o suspeito a simular o
crime. “Ele não tive participação na morte da vítima, mas ajudou o Bruno
a simular a situação, levou o carro dele para que ele pudesse dizer que
foi roubado”, afirmou Ítalo. A mãe da vítima foi presa depois de
passado o período de flagrante. Ela confessou o caso com seu genro, mas
negou saber que ele cometeria o crime.
Na acareação realizada pelos
investigadores entre ela e Bruno, ela continuou negando saber que ele
cometeria o crime, enquanto o suspeito manteve também sua versão.
“Acreditamos que ela (Célia) soubesse sim. Tanto é que, no dia do crime,
a filha dos dois (Bruno e Jéssica) passou a noite na casa dela”,
afirmou o delegado. Bruno foi indiciado por homicídio qualificado e
Bruno Cesar Albino e Célia como coautores do crime.
Caso já havia sido
descoberto - De acordo com o delegado, o caso entre Bruno e Célia havia
sido descoberto pela vítima em janeiro deste ano. A comerciante e o
suspeito passaram cerca de 20 dias separados, mas reataram a relação.
Esta versão do caso, foi contada, na época, pelo Portal Terra.
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