Uma mulher de 30 anos - suspeita de atear fogo em uma casa e causar a morte de um menino de dois anos, em Novo Aripuanã, a 227 km de Manaus - foi transferida para a capital na noite desta terça-feira (7). A mulher foi encaminhada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto com queimaduras, após populares incendiarem a delegacia onde ela estava presa.
Durante a tarde, centenas de moradores da cidade, situada no Sul do
Amazonas, invadiram a sede da 73ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) e
colocaram fogo em partes do prédio. O objetivo era atingir a suspeita,
que foi presa na segunda-feira (6) após invadir e incendiar um casa onde
estavam sete pessoas, entre elas, três crianças.
A família da criança e moradores da cidade invadiram a delegacia, jogaram gasolina e atearam fogo na cozinha da unidade. Eles também incendiaram carros apreendidos que estavam no pátio da sede policial. Logo depois, populares retiraram a mulher de dentro da cela e a agrediram.
A mulher foi apedrejada pela população. O delegado Vinícius de Melo foi atingido por uma pedra e teve ferimentos na cabeça e mãos. Ele foi levado ao Hospital Regional de Novo Aripuanã.
A Polícia Civil afirmou que a mulher não deve retornar para a delegacia de Novo Aripuanã por questões de segurança. Entretanto, a corporação não informou para qual unidade prisional a suspeita deve ser levada em Manaus.
Após os acontecimentos desta terça (7), a Polícia Civil solicitou reforços do Comando da Polícia Militar (CPM), que enviou uma tropa de policiais militares lotados em Borba, município distante 151 quilômetros em linha reta da capital, e outros oito policiais do Comando de Policiamento Especial (CPE) de Manaus, por meio de aeronave fretada.
Nesta quarta-feira (8) devem ser enviados ao município integrantes do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), servidores lotados no DPI e um perito do Instituto de Criminalística (IC) para auxiliar no trabalho de investigação do ocorrido.
Fonte: G1
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