No fim da tarde deste último sábado
(21), uma jovem foi abusada sexualmente por três jovens que transmitiram
o crime online pelo Facebook, em Uppsala, Suécia. O caso chocou os
internautas e as autoridades locais do município que tem cerca de
duzentos mil habitantes e fica nas proximidades da capital Estocolmo.
Além de
cometerem o crime os homens, fizeram questão de divulgar as imagens ao
vivo enquanto violentavam a jovem. Para piorar as cenas foram veiculadas
online por cerca de três horas até que alguém denunciasse à polícia o
que estava acontecendo.
Na expectativa
de que não seriam pegos, pensando que estariam blindados pelo anonimato
da internet, os criminoso exibiam armas de grande calibre, enquanto
abusavam da mulher. Além de ser estuprada, ela foi duramente agredida e
de acordo com as cenas de terror chegou a perder a consciência.
Ela teve as roupas rasgadas, e os três bandidos
revezavam de maneira cruel a vez para abusarem da garota. Os internautas
que assistiam assustados a tudo começaram a denunciar e a questionar o
que estavam vendo, um chegou a comentar que o que os três estavam
fazendo era desumano e que não tinha explicação o tamanho da violência
que estavam submetendo a garota.
No
entanto, tudo teve fim, somente quando uma das pessoas que assistiam às
imagens, uma jovem de 21 anos identificada como Josefine Lundgren ligou
para a polícia, que conseguiu rastrear o grupo através da conta na rede
social. Os agentes foram até o local onde a mulher era mantida refém, e
conseguiram chegar a tempo de interromper a transmissão e resgatá-la com
vida.
Os três foram presos e levados
até a delegacia e podem responder pelo crime de sequestro, cárcere
privado, e estupro. Um serviço pericial vem sendo realizado na
residência onde tudo aconteceu, e os investigadores ainda devem receber
os laudos para maiores conclusões sobre o crime. Os criminosos não
tiveram a identidade revelada, mas ao que parece têm entre 20 e 30 anos.
A polícia orienta que quem tiver cópia das
imagens terríveis devem entregar às autoridades, e não continuar a
divulgá-las. Esse caso mostra a necessidade séria de regulamentação do
que é veiculado nas redes sociais. Além disso, reforça a vulnerabilidade
a que as mulheres estão sujeitas, diante de mais um caso de abuso
sexual e violência de gênero.
Com informações BlagstingNews/UOL.
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