Rebelião em presídio do Amazonas deixa mais de 60 mortos e 184 fugiram
Cento
e oitenta e quatro presos fugiram do maior presídio do Amazonas
durante a rebelião violentíssima de domingo (1º de janeiro). Na
segunda-feira, dia 02, a informação que 60 detentos morreram.
Só com a
situação no presídio controlada é que os carros do Instituto Médico
Legal puderam entrar para contar os mortos. A rebelião no Complexo
Penitenciário Anísio Jobim, o maior do Amazonas, começou no domingo (1º)
às 18h, no horário de Brasília, uma hora depois de uma fuga de 87
presos no Instituto Penal Antônio Trindade, que fica ao lado.
Presos do
regime fechado fizeram um buraco na parede e invadiram a galeria que
abrigava presos rivais; 12 funcionários foram feitos reféns. Em uma
foto, os presos aparecem dentro de uma cela armados com facões,
espingardas e pistolas. Eles trocaram tiros com os policiais. A polícia
montou barreiras para evitar a aproximação.
Representantes da
Secretaria de Segurança e da Ordem dos Advogados do Brasil negociaram o
fim do motim. Depois de 16 horas de rebelião, os presos entregaram as
armas e liberaram os reféns. A Secretaria de Segurança Pública do
Amazonas, disse que foi uma guerra entre facções rivais que disputam o
domínio do tráfico de drogas no estado.
Foi o pior massacre em presídios
brasileiros desde 92, quando a Tropa de Choque de São Paulo invadiu a
Casa de Detenção do Complexo do Carandiru para conter uma rebelião; 111
presos foram assassinados na ação.
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