Dezenove
pessoas foram presas nesta sexta-feira (27) numa operação do
Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) suspeitas de
integrar uma quadrilha especializada em diversos crimes: desde a
explosão de caixas eletrônicos, lavagem das notas, até falsificação de
documentos e fraudes na venda de imóveis. Com eles os policias
apreenderam duas pistolas, mais de R$ 20 mil em dinheiro, drogas e
munições de diversos calibres, além de dezenas de documentos que eram
usados nas fraudes de estelionato.
A operação, batizada como “Dinheiro Sujo”, teve apoio das Polícias
Civil e Militar de Curitiba e de Londrina, e tinha como objetivo cumprir
28 mandados de prisão outros 40 de busca e apreensão nos estados do
Paraná e Santa Catarina. Nove pessoas não foram encontradas e são
consideradas foragidas. No estado paranaense, os policiais cumpriram
mandados nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina,
Ibiporã e Pontal do Paraná.
Na capital foram detidas cinco pessoas. Na região metropolitana
outras duas, uma em Pontal, cinco em Londrina e uma em Ibiporã Em Santa
Catarina, os policiais prenderam quatro integrantes da quadrilha na
cidade de Joinville e uma em São José.
As investigações tiveram início em junho de 2016 para tentar
identificar criminosos responsáveis por ataques a caixas eletrônicos.
Durante todo o trabalho, descobriu-se tratar de uma quadrilha com
atuação em “clinica geral”, cujos infratores fizeram dos mais diversos
crimes a sua profissão na ânsia de obter lucro fácil.
A quadrilha detida nesta operação do Diep tinha como atividade desde a explosão dos caixas eletrônicos até a lavagem das notas que eram manchadas com tinta, uma forma encontrada pelos bancos de inutilizar as cédulas roubadas dos caixas. As investigações mostraram que os criminosos são responsáveis por dar destinação e reinserir no mercado o produto obtido com a destruição de caixas eletrônicos, retirando toda e qualquer mancha que a cédula apresente.
A quadrilha detida nesta operação do Diep tinha como atividade desde a explosão dos caixas eletrônicos até a lavagem das notas que eram manchadas com tinta, uma forma encontrada pelos bancos de inutilizar as cédulas roubadas dos caixas. As investigações mostraram que os criminosos são responsáveis por dar destinação e reinserir no mercado o produto obtido com a destruição de caixas eletrônicos, retirando toda e qualquer mancha que a cédula apresente.
Além disso, eles cometiam diversos crimes que iam desde a fraude na
compra de chip de celular que são cadastrados no nome de outras pessoas,
a apropriação e venda de imóveis alheios e fraude a instituições
financeiras e operadoras de cartão de crédito. O rol de crimes inclui
também falsificação de documentos e porte ilegal de arma de fogo.
A partir das análises de áudios coletados com autorização judicial
ficou evidente que os criminosos agem em conluio formando uma
organização hierárquica. O esquema inclui um financiador, incluindo uma
cadeia de pessoas que falsificam documentos, executam fraudes, se passam
por terceiros para colaborar na falsificação e contam até com a
participação de mulheres que acompanham a quadrilha para dar conotação
de família ao bando alvo dos golpes.
Antes da deflagração da Operação “Dinheiro Sujo”, quatro pessoas já
tinham sido presas em flagrante e mais duas em cumprimento de mandados
por golpes financeiros, arrombamentos de caixas eletrônicos porte de
notas falsas. Mais de 120 policiais participaram da ação policial:
homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), unidade de
elite da Polícia Militar, do Centro de Operações Policiais Especiais
(Cope), unidade de elite da Polícia Civil, policiais civis e militares
do Diep e também da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic)
de Santa Catarina.
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