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CAFELÂNDIA: Mulheres relatam que sofreram assédio quando procuravam emprego


Algumas mulheres que estão procurando emprego denunciaram uma situação que elas passaram recentemente em Cafelândia. As mulheres contaram ao portal CGN que enviaram currículo para um sindicato para conseguir um emprego em uma cooperativa e que um homem, conhecido na cidade, faria o intermédio da entidade com a empresa.

Uma mulher de 23 anos contou que após entregar o currículo, o rapaz, que seria o vice-presidente do sindicato, entrou em contato com ela através do whatsapp, falando da possibilidade de colocá-la para trabalhar na cooperativa. Ela relatou que mais tarde, o homem mudou o tom da conversa e demonstrava outras intenções além de oferecer o emprego.

Outra mulher passou por uma situação bastante parecida. Ela comentou que a chance de trabalhar na empresa seria maior, se o homem intermediasse a contração. Porém após negar um convite de carona proposta pelo homem, ela não foi chamada para trabalhar na cooperativa.
Meses depois, ela foi procurar o vice-presidente do sindicato para saber os motivos de não ter sido contratada. A mulher acredita que não foi chamada por motivos políticos, porém, o assédio se iniciou após ela chegar em casa.

Ela procurou a polícia para a elaboração da ata notorial, em que ela apresentou as conversas trocadas pelo whatsapp. As mensagens e fotos foram anexadas no documento. As denúncias contra o homem começaram a aparecer no fim de novembro do ano passado. Elas acreditam que outras mulheres, que buscavam uma vaga de trabalho, passaram também por esse tipo de assédio do rapaz.

Outras mulheres podem ter passado por uma situação de constrangimento muito grande, ao acreditar que ele seria o responsável pelas contratações da cooperativa. Para a mulher que recebeu fotos das partes íntimas do rapaz, o sentimento é de impotência, por ter que se sujeitar a esse tipo de situação.

Ela relatou que tem amigas que já sofreram o assédio do homem, porém elas temem perder o emprego ou sofrer algum tipo de represália. Elas acreditam que esse tipo de assédio praticado pelo homem foi longe demais. Elas se sentem injustiçadas por ter passado por este tipo de abuso.

Uma terceira mulher que registrou um boletim de ocorrência contra o rapaz, não estava no endereço na hora da gravação da reportagem. Porém ela deixou o documento em que relatou a situação de constrangimento que enfrentou com o homem no ano passado. Ela estava andando na rua e foi abordada pelo rapaz de caminhonete. Ela ainda não sabia que se tratava do vice-presidente e relatou no boletim como tudo aconteceu.

A mulher relatou a falta de respeito do rapaz para a com ela. (CGN).

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