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ECONOMIA - PACOTE DO GOVERNO


Governo anuncia pacote de medidas para estimular a economia, mas elas foram criticadas 
O governo anunciou na quinta-feira (15 de dezembro) um pacote de propostas e medidas para tentar estimular a economia. Entre os objetivos, estão melhorar a situação financeira das empresas e reduzir os juros para o consumidor.  
O presidente Michel Temer convidou os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia, para o anúncio das medidas econômicas num gesto de agradecimento pela aprovação da PEC que limita os gastos públicos, promulgada na manhã desta quinta em solenidade no Congresso.   O presidente afirmou que a aprovação da PEC e da proposta de reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara abre caminho para o governo iniciar uma nova fase.    
 
O pacote de medidas foi fechado nesta quinta-feira em duas reuniões da equipe econômica com o presidente. Mas o ministro da Fazenda rebateu as críticas de que as medidas foram apresentadas às pressas como resposta à crise política. Disse que elas vêm sendo estudadas desde setembro. O governo anunciou dez medidas, entre elas: - um programa de parcelamento das dívidas tributárias e previdenciárias de empresas e pessoas físicas, vencidas até o dia 30 de novembro de 2016;  - ampliação da oferta de crédito de longo prazo para o setor de construção civil;  - medidas para reduzir os juros cobrados em empréstimos e no cartão de crédito. 
 
Os bancos passam a ser obrigados a abrir automaticamente o cadastro positivo do cliente, para beneficiar com juros menores o bom pagador. A diferença do preço dos produtos para quem paga com cartão ou à vista vai passar a ser amparada em lei;   - redução no prazo para o lojista receber da administradora do cartão de crédito o dinheiro das vendas. Hoje, esse prazo é, em média, de 30 dias; - simplificação para o pagamento de impostos das empresas. Serão unificadas 13 obrigações da Receita Federal, INSS, Caixa e Ministério do Trabalho;   - redução em 40% do tempo gasto pelas empresas para importar e exportar produtos;  - renegociação das dívidas com o BNDES de empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. 
 
O governo calcula que essa renegociação vai envolver entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões;  - o governo vai repassar ao FGTS do trabalhador 50% do rendimento do fundo, o que vai aumentar a rentabilidade do dinheiro depositado. O rendimento será próximo ao da poupança. O governo ainda estuda se vai liberar o uso de parte do dinheiro do fundo para o pagamento de dívidas. 
 
A equipe econômica apresentou as medidas como um pacote para dar fôlego imediato às empresas e para reduzir os juros finais para o consumidor. Mas o ministro da Fazenda não quis falar em um tempo para que essas medidas gerem os efeitos esperados. Algumas delas não vão entrar em vigor agora.
Fonte: Ronaldo Alves Senes o Berimbau

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