MAIS DETALHES
Agentes Penitenciários
vieram a Borrazópolis participar do velório do colega Rodrigo Martins
Almeida e disseram a nossa reportagem que ele era um exemplo de
honestidade e dedicação

"Não é só Borrazópolis que está de luto, nós também estamos porque perdemos um jovem honesto, ético e dedicado no trabalho que desenvolveu. Quando trabalhou na casa de custódia, ele chamou atenção porque era justo, rigoroso, fazia cumprir a lei e se revelou um amigo fiel de todos nós", disse um dos agentes que pediu para não ser identificado, ao repórter Ronaldo Alves Senes, o "Berimbau".
O grupo afirmou ter certeza que o
crime não é passional: "A
violência aplicada no crime e a forma em que o fato acorreu, não nos
deixou dúvidas; ele foi executado por alguma facção criminosa e a
investigação vai apontar isto",
afirmaram os agentes. Um deles contou uma história, que em um
determinado dia um porta que segurava 95 presos estourou e 45 deles
vieram para cima de 09 agentes, neste dia Rodrigo poderia ter ficado na
dele, mas fez questão de se juntar a eles, arriscando sua vida, para os
proteger. Sua mãe, a Helena Martins, a "Lena", funcionária do Sicredi,
ficou inconsolada e disse que a nossa reportagem que nada vai trazer seu
filho único de volta, e que quer apenas justiça.
SOBRE O CRIME - O
jovem foi morto a tiros na madrugada deste domingo (4 setembro), na
Zona 7 (Em Maringá). A informação foi destacada no site do Jornal "Ó
Diário". O crime aconteceu por volta de 01h40, a poucos metros de um
açougue e lanchonete onde a vítima trabalhava na Rua Bragança. De
acordo com a Polícia Civil, Almeida foi surpreendido quando seguia para o
carro, que estava estacionado na Rua Bragança. O atirador estava
escondido atrás de um muro e fez vários disparos assim que a vítima se
aproximou. Em seguida, fugiu em uma caminhonete Amarok de cor prata. O
ex-agente morreu antes mesmo da chegada dos socorristas com mais de dez
perfurações.
A companheira, que estava ao seu lado, não recebeu nenhum
tiro. Ainda segundo a polícia, no local do crime foram recolhidas mais
de 25 cápsulas deflagradas. Almeida foi agente de cadeia pública em
Maringá e atualmente trabalhava na lanchonete que, segundo a polícia,
seria de propriedade da sua namorada. Uma das suspeitas é que o crime
tenha motivação passional, mas ainda não é descartada a relação do crime
com o trabalho de agente penitenciário que desenvolveu.
Ao lado do
corpo estava uma pistola, que pertence a Rodrigo, inclusive ela foi
comprada de forma legal, cujo a vítima tinha autorização para posse. Um
outro detalhe, é que Rodrigo havia passado em um concurso para Polícia
de São Paulo, e acreditava que em breve seria convocado. Em Maringá,
também já havia uma perspectiva em nos próximos meses ele seria chamado
novamente para trabalhar com Agente.
Um dos colegas do rapaz que veio a
Borrazópolis, afirmou que ele não era segurança do estabelecimento
comercial: "O local era um
açougue da companheira dele, e durante à noite, funcionava como
lanchonete. Rodrigo gerenciava, trabalhava no comércio e inclusive no
caixa, por tanto não é correto afirmar que ele era segurança", afirmou o amigo.
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