Um adolescente de 17 anos, conhecido
pelo apelido de "Boca" compareceu na quarta-feira, 15, com seu pai e um
advogado na Delegacia de homicídios para confessar um crime de
assassinato que ocorreu contra Gabriel Tavares de Araújo Neto de 19
anos, o professor de artes marciais.
No dia do tiro, um amigo de Gabriel relatou aos
policiais que o suspeito chegou próximo da vítima e teria anunciado um
assalto. No depoimento do adolescente, o suspeito alega que houve uma
agressão que aconteceu há cerca de 3 meses em uma lanchonete em Maringá,
e no dia em que Gabriel foi baleado, o adolescente disse que passava de
carro com mais dois amigos e reconheceu o Gabriel na rua.
O menor então pediu para parar o carro e foi
em direção da vítima para dar um susto, mas que não havia a intenção de
atirar em ninguém, mas que a arma disparou acertando Gabriel. O
adolescente e o advogado afirmam que não houve assalto, já que se for
caracterizado pela polícia o crime de latrocínio a pena é mais alta para
esse tipo de crime.
Uma das
pessoas que estava no automóvel Gol de 21 anos se apresentou dias atrás
na DH e apontou o menor "Boca" como sendo o autor do tiro. Outro jovem
de 22 anos que dirigia o Gol está sendo procurado pela polícia. Após
prestar depoimento, o adolescente foi liberado pelo delegado Diego
Almeida.
No início da manhã de
quinta-feira (16), os policiais civis cumpriram um mandado de busca e
apreensão na casa do menor que estava dormindo quando foi apreendido
pela polícia. Questionado sobre a arma usada no crime, o menor disse aos
policiais que na fuga perdeu o revólver. Outras pessoas serão ouvidas
na sequência para o término do inquérito para saber se realmente foi
crime de homicídio ou latrocínio. (André Almenara/GoioNews).
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