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Adolescente de Maringá matou e esquartejou o pai na Espanha


Um maringaense de 16 anos foi detido nas Ilhas Canárias, na Espanha, sob suspeita de matar e esquartejar o pai, ex­-morador de Maringá. O crime foi descoberto após partes do corpo terem sido localizadas dentro de malas que boiavam no mar em Santa Cruz de Tenerife, na terça­-feira (7).
                                    
A vítima, identificada como Claudinei Augusto da Silva, 37 anos, morava na Espanha há cerca de 15 anos. Lá, era dono de uma pequena empresa do setor de construção civil. O adolescente deixou a casa dos avós paternos, no Conjunto Requião, há um ano para morar e trabalhar com o pai no exterior.
                                 
De acordo com o jornal espanhol El País, o crime teria ocorrido na segunda­-feira (6), após uma discussão entre pai e filho, por conta do comportamento do garoto. Revoltado com as cobranças, o adolescente teria matado o pai. Em seguida, teria usado uma serra de cortar mármore para esquartejar o corpo.
                                    
Os membros foram colocados em malas e lançados no mar. Uma das malas foi encontrada na manhã de terça por mergulhadores da Companhia Auxiliar do Porto que realizavam serviços de limpeza no fundo do mar. Dentro dela estava o tronco envolto em sacos plásticos. A segunda mala, ondes estavam a cabeça e membros, foi encontrada à noite. Os restos mortais foram levados para o Instituto Forense da cidade.
Reportagem publicada pelo jornal El Diário diz que os policiais chegaram até o adolescente com ajuda do taxista que levou o garoto até a costa de Valle seco, onde as partes do corpo foram achadas. Ele foi detido na casa onde morava com o pai, no bairro de Salamanca, e encaminhado para o Comando da Guarda Civil de Santa Cruz, onde permanece à disposição da justiça.
                                    
Ao jornal espanhol, o delegado do Governo em Ilhas Canárias, Enrique Hernández Bento, informou que o garoto confessou ter matado e esquartejado o pai após uma briga.
                                    
A família do maringaense soube do crime através de outro familiar, que também vive na Espanha. Morando em Madri, o irmão da vítima foi informado sobre a tragédia ao tentar falar com Silva. Ele ligou para o celular do irmão, mas quem atendeu a ligação foi um policial que acompanhava a ocorrência.
                                    
O Itamaraty informou, no início da noite, que o Ministério das Relações Exteriores "acionou o Consulado em Madri, a fim de que sejam buscadas mais informações sobre o ocorrido e contatadas as autoridades locais". (O Diário).

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