Morre segunda vítima de explosão de caldeira da farinheira Pinduca

Morreu na manhã de quinta-feira, 5, a segunda vítima da explosão na fábrica de farinha Pinduca, em Cianorte, ocorrida na quarta-feira, 4. O trabalhador Valdelício Alexandrino, 56 anos, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (do hospital Santa Casa e não resistiu aos ferimentos. Ele teve 68% do corpo queimado.

                             

O corpo deAlexandrino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Campo Mourão, para necropsia.
Já o corpo de Ricardo da Silva, 36 anos, que morreu no momento da explosão, foi liberado na manhã de quinta-feira para o velório. A vítima precisou ser resgatada dos escombros do barracão, que ficou completamente destruído.

Há ainda pelo menos mais duas vítimas em estado crítico na Santa Casa de Cianorte, aguardando transferência para hospitais especializados em queimados no Paraná.
                             

O número oficial de feridos na explosão ainda não foi divulgado. Inicialmente a informação era de um morto e oito feridos. Agora já são dois mortos e o número de feridos é de nove.
"Já solicitamos à empresa os dados de todas as vítimas da explosão, dos que morreram e dos que ficaram feridos, independente da gravidade, mas ainda não temo o número oficial", explicou o delegado adjunto da 21ª Subdivisão Policial, Carlos Gabriel Stecca.
                             

Ainda segundo o delegado, peritos da Criminalística, acompanhados de um engenheiro de segurança, estão no local do acidente, nesta tarde, realizando a perícia.
                             

"O inquérito deve ser instaurado ainda esta tarde, porém não há prazo para a conclusão do laudo uma vez que se trata de um trabalho minucioso para chegar as causas da explosão no secador de fécula", diz.

Na quarta-feira a empresa disse que priorizava o atendimento às vítimas e se pronunciou sobre o acidente. (O Diário/GoioNews).