Subseção da OAB de Ivaiporã apoia manifestação popular contra a corrupção, dia 13

Texto/Lúcia Lima *com OAB e Foto/Arquivo Paraná Centro/Grupo Repórter da Hora.

Luiz Henrique Branco, presidente da OAB de Ivaiporã

O manifesto contra a corrupção no país ganhou apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), especialmente após ser deflagrada a 24ª fase da Operação Lava Jato, que começou em março de 2014.

A Operação Lava Jato investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Em Ivaiporã, o apoio não foge à regra. Nesta quinta-feira, dia 10 de março, o Paraná Centro entrou em contato com o presidente da Subseção da OAB, Luiz Henrique Maciel Branco, e foi informado que a Subseção da OAB apoia a manifestação popular contra a corrupção que ocorre no Brasil. “Mas que fique bem claro que a OAB não é contra ou a favor de qualquer partido político. 

Somos favoráveis às investigações contra todos os envolvidos em qualquer forma de corrupção, sem exceção, seja pela Polícia Civil ou Federal. Defendemos o Estado Democrático de Direito, os princípios da dignidade humana, do contraditório, da ampla defesa e, principalmente, o princípio constitucional da presunção de inocência, que dispõe que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Luiz Branco defendeu que é preciso combater todas as formas de corrupção e punir os culpados. “Mas devemos alertar a sociedade para que não se deixe seduzir pelo perigoso Estado Policial, onde os governantes não têm qualquer limite formal ou controle jurisdicional. Temos que vencer o mal pelo bem”, declarou o presidente da Subseção da OAB, Luiz Branco.

Brasília
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) pedem que as manifestações marcadas para 13 de março sejam pacíficas. Estão programados para acontecer nesse dia atos de movimentos contrários e favoráveis ao Governo Federal.

O tema foi tratado, na segunda-feira, dia 7 de março, pelos presidentes da OAB, Cláudio Lamachia, e da ADPF, Carlos Sobral, em reunião no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília.

“Manifestamos a nossa preocupação com relação a possíveis atos de violência no dia 13. Defendemos o direito de manifestação, mas, acima de tudo, este é um momento de ter equilíbrio, de usar a razão e de defender o Estado Democrático de Direito”, afirmou Lamachia. “Precisamos confiar nas instituições e preservar o regime democrático conquistado a tão duras penas”, disse Sobral.