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Seagri promove reunião sobre manejo de doenças no maracujá



 
Uma reunião na Câmara de Vereadores de Corumbataí do Sul com representantes do Sistema Seagri, prefeituras e Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul e Região (COAPROCOR), discutiu o manejo e convivência com as doenças através da instalação com mudas altas do maracujá em áreas presentes com a virose. Na oportunidade foi visitada a Unidade de Referência do agricultor familiar Olavo Aparecido Luciano, que explora a cultura de maracujá há 16 anos na mesma propriedade.

O modelo proposto pelo IAPAR está sendo validado nas áreas experimentais e divulgado pela COAPROCOR e Emater em vários municípios como Barbosa Ferraz, Corumbataí do Sul, Ariranha, Candido de Abreu e Reserva, todo de atuação da cooperativa. O modelo baseia-se na produção de mudas altas pelo menos com um metro de altura a ser plantado no mês de setembro.

O espaçamento adotado e de dois metros entre as plantas, aumentando a quantidade de mudas por área, havendo com isso a necessidade de uma boa correção de solo com macro e micronutrientes, principalmente Boro. Também exige-se nutrição foliar e bom controle fitossanitário para obter-se frutos de qualidade, seja para indústria quanto para mercado "in natura". 

No evento ficou destacado a importância do vazio sanitário para cultura de 30 dias, no qual a ADAPAR vem trabalhando a normativa e a pesquisa vem validando a tecnologia no Estado. Foi mostrado pelos técnicos e pesquisadores a identificação das doenças na cultura e, principalmente, da virose do endurecimento do fruto transmitido pelo pulgão, vírus CABMV.

A COAPROCOR tem uma demanda de produção para atender seus mercados de 2 milhões de toneladas de Maracujá com 1.071 cooperados, sendo 50% destinado à indústria e outra parte para mercado "in natura".

A cultura do maracujá permite com atual tecnologia ter maior produtividade e rentabilidade visto em outras localidade. No Brasil a normativa que está sendo feito pela ADAPAR é inédita na cultura do maracujá, pois mostra que a forma sustentável de produção, além da mudas altas, bom manejo de solos, o vazio sanitário sem a cultura no campo por 30 dias são fundamentais, no mês de agosto, com plantio de preferencial até 15 de setembro. A divulgação do modelo será feita durante alguns dias de campos para assistência técnica e para grupos de produtores organizados. Fonte: Tribuna do Interior.

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