Quadrilha com 56
pessoas é presa suspeita de explodir caixas eletrônicos. A investigação
começou por Faxinal, logo após ação ousada em Borrazópolis
Levantamentos feitos com apoio da Polícia Civil de Faxinal e Polícia Militar de Borrazópolis, também foram importantes. Ao todo, nas três fases, 56 pessoas desta organização criminosa foram presas. Eles são suspeitos de roubar e explodir mais de 20 agências bancárias em diversas cidades paranaenses. Nesta última fase, três foram presos e outros quatro estão foragidos. Mais de 100 policiais cumpriram ainda 23 mandados de busca em sete cidades do Paraná: Curitiba, Londrina, Telêmaco Borba, Ortigueira, Ponta Grossa, Imbaú e Mauá da Serra. Durante a ação policial foram apreendidos diversas armas, dinheiro, drogas, veículos utilizados nos roubos, além de grande quantia de dinheiro. “O trabalho de inteligência das polícias resultou na prisão desta quadrilha que tinha mais de 30 integrantes e roubaram mais de 20 agências bancárias.
A violência era
uma das características desta organização criminosa. A audácia era tanta
que eles fechavam as entradas das cidades para realizar os roubos.
Acabou a farra desta quadrilha”, disse o secretário da Segurança Pública
do Paraná, Wagner Mesquita. A audácia era tanta que a organização
criminosa recrutou um funcionário da prefeitura de Ortigueira, que
operava retroescavadeira, para pilotar a máquina no momento dos roubos. A
retroescavadeira era usada para destruir as agências bancárias e
carregar os cofres. O trabalho de investigação durou oito meses até que
fosse desarticulada toda a quadrilha. “Pretendemos com essa operação
finalizar a investigação contra essa organização criminosa de roubo à
bancos. Os mandados de prisão e busca e apreensão foram solicitados para
todos os locais que supostamente poderiam estar os integrantes dessas
quadrilha”, afirmou Adão Vagner Loureiro Rodrigues, delegado-titular da
cidade de Cianorte.
As prisões aconteceram em Londrina, Telêmaco Borba e
Imbau. “Em Curitiba uma pessoa acabou detida em flagrante porque estava
de posse de drogas e munição de uso restrito”, explicou o delegado da
10º Subdivisão de Londrina, Sebastião Ramos dos Santos Neto. Todos os
presos responderão pelos crimes de associação criminosa, associação para
o tráfico, tentativa de homicídio, roubo, receptação, posse ilegal de
arma e tráfico de drogas. Participam da operação policiais civis das
subdivisões de Londrina, Apucarana, além de policiais do Cope (Centro de
Operações Policiais Especiais), do Diep, e militares dos batalhões de
Londrina e Curitiba. CANGAÇO I – A primeira fase da operação foi
deflagrada no dia 21 de janeiro de 2016, quando 21 pessoas foram presas
suspeitas de praticar 22 roubos a bancos e caixas eletrônicos. Foram
apreendidas 15 armas, sendo uma submetralhadora, além de pistolas
calibre 12 e 40 e também de outros calibres, além de carros, munições,
farda camuflada, balança de precisão, uma grande quantidade de
cigarro,celulares, pendrive, máscaras e computadores.
Em um dos roubos,
a quadrilha utilizou uma máquina retroescavadeira para destruir a
agência bancária. Entre os detidos estava um funcionário público da
Prefeitura de Ortigueira, suspeito de operar a máquina. A ação foi
batizada como "Cangaço" numa alusão ao período de banditismo brasileiro
ocorrido no Nordeste do Brasil -- na época liderado por Lampião. Mas, ao
invés de andar pelas cidades em busca de justiça e vingança, as
organizações criminosas hoje chegam às cidades e cometem crimes como
roubo a banco.
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