Créditos: Wiliam Piva
Sumaré - Um incêndio atingiu uma empresa, na
noite desta segunda-feira (21), no distrito do Sumaré, em Paranavaí.
Segundo o Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, o fogo começou
por volta das 20h.
De acordo com informações repassadas pelo Sargento Marcos Antônio, do
Corpo de Bombeiros de Paranavaí, assim que chegou ao local, ontem à
noite, a equipe iniciou o combate para que o fogo não atingisse regiões
próximas. Mas, somente hoje pela manhã, os bombeiros conseguiram iniciar
um combate efetivo ao incêndio.
O barracão, de cerca de 600 metros quadrados, armazenava 160
toneladas de maravalha (serragem de madeira prensada). Uma parte do
estoque foi queimada, assim como diversos equipamentos de marcenaria.
O proprietário da empresa, que atua há quinze anos no mercado,
Adilson Araújo Chaves, lamentou o ocorrido e relatou que não sabe como o
incêndio começou. “Todas as medidas de segurança que tinham que ser
feitas no barracão foram feitas, a fiação é toda entubada, não tem
explicação”, observou. Ele ainda apontou que o Corpo de Bombeiros, ao
chegar ao local (na noite de ontem), disse que o melhor a se fazer era
esperar o fogo diminuir. Somente hoje pela manhã, a equipe decidiu
retirar os fardos de maravalha do barracão, para dimensionar os estragos
provocados pelo fogo.
Todos os produtos que a empresa possui de estoque estavam dentro do
barracão. “São doze mil fardos de maravalhas, que já estavam prontos
para serem distribuídos” lembrou o proprietário. Ele ainda explica que o
local, de 600 metros quadrados, vai ter a sua estrutura avaliada, mas
acredita que a cobertura foi totalmente destruída e não poderá ser
recuperada.
O empresário afirmou que o prejuízo deixado pelo incêndio passa de
600 mil reais e que o trabalho será essencial para recuperar o que foi
perdido. “Nós vamos tentar reconstruir esse barracão e a empresa vai
continuar em atividade, mesmo com todas as dificuldades, mas vai
continuar. Não podemos parar, porque nós temos contratos de entrega de
material [...]” lamentou.
Segundo ele, o principal equipamento perdido é uma prensa, que chega a
custar cerca de 100 mil reais. “Vamos ter que fazer essa prensa de
novo, porque essa prensa não se acha para comprar, nós temos que
construí-la”. Chaves ainda enfatizou que o maquinário estava dentro do
barracão e que também foi queimado.
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