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Vândalos destroem e até defecam em posto de saúde



 
A ação de vândalos não tem limite em Campo Mourão. Nem mesmo as unidades de saúde dos bairros da cidade escapam das mãos dos marginais. A última ação criminosa aconteceu na madrugada de ontem, quando os bandidos invadiram a unidade de saúde do jardim Danferi. Os invasores quebraram cadeiras, roubaram um botijão de gás, sujaram paredes, e até defecaram nas salas de atendimento.

Os criminosos jogaram também água sanitária sobre alguns documentos e quebraram vidros de remédios. Tamanha algazarra fez com que o atendimento fosse cancelado durante o dia de ontem para limpeza do local. De acordo como secretário da saúde do município, Marcio Alencar, tem sido comum a ação de vândalos a postos de saúde da cidade. Ele citou como exemplo as unidades do Jardim Paulista e modelo, atacadas recentemente.

Alencar explicou que os marginais tiveram acesso ao interior da unidade de saúde por uma das janelas e saíram pela porta dos fundos. Não satisfeitos, eles ainda jogaram o computador da unidade, utilizado para agendar consultas do lado de fora. "É deplorável a situação que deixaram o posto", lamentou o secretário da Saúde.

Alencar informou que a unidade tem o serviço de vigilância, mas o alarme não disparou. "Estamos apurando o que ocorreu com o serviço. O pessoal da empresa está verificando se travaram o sistema de alarme", comentou. Como a unidade não dispõe de sistema de câmeras de segurança dificulta a identificação dos vândalos.

De acordo com Alencar, a polícia está investigando o caso para tentar identificar os criminosos e responsabilizá-los por danos ao patrimônio público. Se forem identificados, são obrigados ainda a restituir os prejuízos. O secretário da Saúde disse que estuda a possibilidade de instalar câmeras de segurança no local para coibir a ação de vândalos. "Se começar assim imagine o que vai acontecer, o transtorno é muito grande. Além de prejudicar o atendimento à população, que é a nossa principal preocupação, onera os cofres do município, que tem que gastar para reparar os estragos", argumentou.

A suspeita é que os invasores sejam moradores do próprio bairro. Alencar pediu a colaboração da população com denúncias. Ele orientou que quando for notada movimentação estranha nas unidades, os moradores podem avisar a Polícia Militar ou a própria empresa que presta o serviço de vigilância. Ele acrescentou que mais de 200 pessoas foram prejudicadas com o vandalismo, já que deixaram de ser atendidas ontem para recuperação dos estragos. Tribuna do Interior
 

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